HOMENS

HOMENS

(Fabio Henrique Salaroli)

As crianças brincam.

O sol acalanta.

O jogo é jogado e a solidão me assusta.

É o leme nas mãos da serpente, que

já não dorme mais.

Nas entranhas a serpente, e dentro

de mim um susto.

O definhar amedronta; é hora,

é hora de brotar; o sol ajuda e a

serpente desliza.

As crianças brincam as mil e uma

aventuras, o sol explode sorridente,

a serpente é vida.

Na cabeça a história, a crença...

Nos olhos a repetição, e nas mãos o

toque leve, macio e sereno:

o acordo para o acordar.

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 29/06/2013
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