O Corpo quer voar

Mãos vão para a vida,

pegue num galho qualquer e voe...

encostem nas fronteiras do céu

e lá deslizem, o céu é o limite!

e quando nele viverem, um dia

saudarão o infinito.

Olhos fujam de mim,

viajem por olhares alheios,

penetrem em almas que causem devaneios,

emudeçam quando quiser,

contemplem sempre esta perfeição,

admirem sempre o cotidiano,

deixem-se voar para os horizontes infindos.

Pernas corram,

de skate, bicicleta ou a pé,

sustentem seu corpo com leveza,

flutuam na sintonia da vida,

nos sons da derradeira melodia.

Boca sinta as gotas,

da saliva ou do suor,

deguste vinhos,

abra-se para amar.

Pele sinta peles,

sinta os ventos e os mares,

sinta dores e outros males,

só não deixe de arrepiar-se

quando for amar.

Vá vida, abuse de seus limites

viva o sol poente

viva, ardentemente

e não se ponha.

Wédylon Rabelo
Enviado por Wédylon Rabelo em 28/06/2013
Reeditado em 10/10/2014
Código do texto: T4363043
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