poema comida
eu creio na terra suja
na permanente injúria
desço eu e perpasso
o assoalho e furo a parede
do chão e conheço
nas veias, outra bruma
dessa bravura eu
me alisto no mundo
e dela preparo meu
poema comida
eu creio na terra suja
na permanente injúria
desço eu e perpasso
o assoalho e furo a parede
do chão e conheço
nas veias, outra bruma
dessa bravura eu
me alisto no mundo
e dela preparo meu
poema comida