Meu poema e minha epopeia.

MEU POEMA E MINHA EPOPEIA.

Por Honorato Ribeiro.

Acorda, Brasil, com nossos gritos!

“Do Ipiranga às margens plácidas”!

Gritos fortes retumbantes cartazes escritos:

Pois, as nossas esperanças não são flácidas

Queremos mudanças, não plebiscito.

A praça é do povo da democracia,

“De um povo heróico” querendo mudança,

Que faz terremoto abalando a Monarquia

Dos cartolas do “Mensalão” perderem a herança...

E a “ficha limpa” que o povo tanto pedia. Não tem valia?

Não limpou ainda as sujeiras de tais parlamentais!

Que gastam o dinheiro à beça dos consumidores

No Estádio Mário Filho, gastaram tantos reais!

E o Mané Garrincha no nariz dos governadores!

Para agradar aos olhos dos turistas colossais!

Não têm nada a ver com as roubalheiras, os jogadores.

“E o sol da liberdade” todos nós aquecemos;

Com “os raios fúlgidos” de nossas esperanças!

“Brilhou no céu da Pátria” , a bandeira balancemos!

“Brasil, um sonho intenso”, dos heróis é as lembranças!

Nas praças, ruas, avenidas gritamos e venceremos!

Queremos mudança, “impávido colosso”!

Saúde, educação, cultura, e humanização.

“E o teu futuro espelha essa grandeza” no rosto!

Da gente que em gritos alegres cheios de tanta emoção!

Pintamos a cara do verde amarelo com muito gosto.

Queremos “Ó Pátria amada,” qual o Primeiro Mundo.

“E o teu futuro espelha” esta certeza nessa Nação,

“Mas se ergues da justiça” o clamor no peito profundo;

E coloque nas grades os fanfarrões do mensalão;

Que o nosso grito forte seja ouvido no coração bem fundo.

Não seja em vão nossa luta; ouçam com atenção!

“Salve! Salve!” Ó Brasil! Saias tu, vândalos incoerentes!

“Verás que um filho teu não foge à luta” somos irmãos!

Somos contra o vandalismo dessas más gentes.

Os pobres professores não têm salário decente, não.

E os transportes sejam grátis em toda Nação.

Faltando médico nas cidades do interior, que horror!

O povo morrendo na fila do SUS sem assistência!

E o povo sem vez, sem voz à míngua, oh! Que dor!

Abandonado sem cama, sem vez, no corredor da incoerência!

“Desafia o nosso peito a própria morte!” no corredor

Os jovens invadem avenidas com grande fulgor.

Em protesto aos tronados políticos do mensalão!

“O lábaro que ostentas estrelado” do céu é o esplendor!

“Caminhando e cantando com grande emoção”

Da luta sem guerra, cantando o Vandré a linda canção.

Com sede da sede de transformação verdadeira,

“Somos todos iguais braços firmes ou não.”

“E diga o verde-louro desta flâmula” pioneira,

“A imagem do cruzeiro resplandece” no nosso coração!

Os heróis e heroínas pelas avenidas de povo ordeiro.

“Gigante pela própria natureza”; lutaremos com emoção!

Por mudança e reforma política queremos com certeza.

“Se o penhor dessa igualdade” for ouvido pelos “Edis desta Nação.

“Conseguimos conquistar com braço forte” com franqueza.

“Povo unidos jamais será vencido” somos fortes qual Sansão!

O nosso grito os magistrados ouviram com atenção.

O PEC trinta e sete foi derrotado com justiça.

Que era a proposta da emenda da Constituição.

Tirando o poder dos promotores investigarem os da listas,

Agora, “Nossos bosques têm mais flores”, nesse chão.

Nesse chão, Ó Pátria amada! Iremos te salvar

“Caminhando e cantado com amor e união”

“Somos todos soldados de farda ou não” vamos lutar!

Nossa voz se ecoou e abalou no mundo nossa canção!

“De tanto ver crescer as nulidades” de político ladrão.

“De tanto ver prosperar a desonra” neste País,

O povo unido saiu em passeata a clamar;

“De tanto ver crescer as injustiça” o clamou chegou a Paris!

E o mundo inteiro bradou-se nos jornais o nosso caminhar;

“De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus”, Quis...

O Congresso ouviu nosso pranto e envergonhados vão mudar.

“O homem chega a desanimar da virtude”, menos Ruy Barbosa!

O nobre baiano, o Águia de Haia, grande estadista, profetizou.

“A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Palavra honrosa!

Por falta de vergonha na cara dos maus políticos, há tanto sofredor;

Que falta o pão na mesa de muitos, e a fartar-se na mesa pomposa.

“O teu futuro espelha essa grandeza.” Nós sonhamos.

E essa utopia transformará na realidade que tanto queremos.

“Ó Pátria amada, idolatrada”... E o porvir dos nossos sonhos

Chegará, pois, “conseguimos conquistar com braços fortes” . Vencemos!

“Entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada! Nós te amamos!

Queremos transformar esse País, não de carnaval e futebol.

Mas um País da igualdade, do respeito com justiça e educação.

Queremos: “Paz no futuro e glória no passado”. Com arrebol!

“Brilhando no céu da Pátria nesse instante”. Sem marginalização.

O povo aguarda boas mudanças em todo País, e acabe a impu-nição.

“Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Esse é o nosso amor por esta terra de “Vera Cruz”

Que no céu azul bem estrelado está o cruzeiro do sul cor de anil.

Que essa luta dos filhos desta Pátria seja de Norte a Sul.

Unidos aos Três Poderes que os políticos tão pueris;

Que ouçam o que falou o Águia de Haia sobre a honra neste País.

FIM. Carinhanha-Ba. Envie aos amigos este meu poema.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 27/06/2013
Código do texto: T4360732
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