No Frio do Inverno o Calor do Amor

No inverno do coração acenderei a chama

que inflama à quem ama a poesia

e mesmo que minha luz seja tão fria

deixarei aceso um candelabro na esquina

do tempo, e quando passarem as horas

ficará um brilho dentro de cada minuto

onde reconhecerá o olhar do absoluto

que é o que move as ondas desse mar.

No inverno do coração acenderei uma paixão

que é pelas letras conduzidas à menina

que me fortalece com seu límpido carinho

e, mesmo que eu continue sozinho contemplarei

os seus gestos que afeiçoam os meus versos

quando da pena escapam as inspirações,

mas cá comigo, não perdurarei em aflições

quando faltar no amanhecer um beijo seu.

No inverno eterno dessa prosa universal

escancararei toda aversão que tenho ao mal

e ao bem que existe aos amigos que resistem

farei marchinhas natas sobre o vendaval

que é sempre a festa conduzida pela pureza,

que é quando a paz liberta a alma e a natureza

que inda existe e insiste em embelezar

todas as obras de um artista a divagar.

E quando chegar a noite cintilando de estrelas

olhe o infinito e reconheça minhas serestas

e, olvide os sons que harpejei a minha amada

que reverberaram pelos confins da madrugada.

No inverno que chega, eu te peço por favor,

que venha se aquecer nos meus braços

e venha sentir como um poema o meu abraço

e se aninhar junto de mim à eternidade.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 27/06/2013
Código do texto: T4360449
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