A loucura, a sanidade e eu.
Na casa vazia,
Somente eu.
Sentado cabisbaixo,
Ouvindo o diálogo demorado
Da minha sanidade com a minha loucura.
Não tenho poder de questionamento,
Eles sabem mais de mim, que eu deles
Eles me possuem
Sou vulnerável.
Espero ansioso e apático,
O veredito final
Quem tomara meu corpo de vez?
Cansei de migrar entre atitudes sãs
E picos de loucura.
Acabou-se o tempo de viver entre dois mundos,
Agora tenho que escolher qual caminho seguir
E depois do primeiro passo dado adiante
Não mais existirá o caminho de volta.