Planeta terra
Deitado na lama seca,
De um rio que fora assassinado
Com as mãos insanas do homem moderno
Não cansa de ter sede do querer.
Bebo da água formada pelas lágrimas,
Da mãe santa natureza.
Respirando sonhos dentro deste planeta
Quero o sol, a chuva, os animais, ofertando paz!
Adeus, Adeus terra nossa
Vou, quero que outros, um dia venham te visitar
Terra onde me criei
Tenho saudade de tudo que aqui encontrei
Adeus, Adeus água do rio
Onde um dia naveguei
Olhar de longe
A beleza que Deus criou
Adeus, Adeus jatobá.
Onde descansei meu suor
Quero no futuro outros venham te visitar
Relembrar sua sombra
Onde nela me deitei
Adeus, Adeus terra boa.
Onde plantei tudo que dá
Quero que outros de teu fruto venham alimentar
Curou-me bebendo na tua fonte
Adeus, Adeus terra de meu pai,
Adeus terra de meu pai!
Estou partindo, mas outros,
Dela querem alimentar
Chorarei a morte dos animais
O homem querendo mais
Não vejo o protetor das florestas
Não vejo mais o Curupira