O GIGANTE HIBERNA!
Passando pelo passado,
Negando o aceitável do presente.
Transmutando as ciências do mundo
Em esperança para com essa gente.
Invadindo, por vezes, o pessimismo.
Rendido, outras tantas, pelo mal acometido.
Entristecido.
Silenciosamente, agredido.
Minha vontade:
Tentar findar bondade na perversidade da mediocridade.
Vontade de minha vaidade:
A fecundidade da unidade dentro do massacre.
Essa não violência, essa náusea que grita sem partidos,
Essa ditadura sorrateira que branda morbidamente paz.
Quem tem olhos para a liberdade chamar-lhe-á;
Imundice envernizada pela nacionalidade.
A luta diz paz?
O Gigante não acordou!
O Gigante hiberna!
O Gigante não quer olhos.
Não quer voz.
Só quer pernas!
O Gigante hiberna!
Volta e meia levanta como um sonâmbulo
Falando do que não sabe, dizendo ser uma nova era.
Visto que o que tem são apenas pernas.
O Gigante hiberna.