Das Mãos Pequeninas
Por doces longos anos, te acariciei...
com esse meu olhar, que têm mãos tão pequeninas,
como as chuvas de lágrimas que não chorei
nas solitárias noites que choraram neblinas.
Conheço cada centímetro do seu olhar...
os porões, onde oculta os seus pensamentos;
e o brilho, quando esquece de ocultar...
que são como dois sóis, nas manhãs desses momentos.
E, agora, quis de volta as minhas carícias;
pois, na verdade, só havia te emprestado...
mas, você, que não tinha me acariciado
de repente, me enche de sonoras delícias;
e em silêncio, muito mais que deliciado,
ouço suas palavras (já não mais fictícias).
24-06-2013