RESSUSCITO

No leito deste rio lamacento,

Correndo moribundo e bafiento,

Meu corpo jaz inerte, para o Mar

E neste grito de dor, lancinante

Flutuo em meu corpo rastejante

Sem força para se erguer, e p’ra lutar

Porém, como se de um milagre, se tratasse,

Me levanto, ganho força, e num abraço

Meus lábios com os teus se fundirão

Então nesse momento fascinante,

Minha alma ali renasce, e num instante,

Ressuscito em ti de novo…esta paixão.

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 02/04/2007
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