RASTRO DE POEMAS

Revisitando meus escritos

Antigos e inglórios

Tais quais pergaminhos

Encontrei tanta coisa

Estranha e tamanha

Até teias de aranha

E amarelidão no papel

Letras de datilografia

Palavras do primórdio

Tudo revelando o tempo

Passante, passado, passeante

De fato tudo passou

Eu não sou mais o mesmo

Hoje gosto de pão com queijo

E veja até de cerveja...

Do amanhã não sei nada ainda

O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim

Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente

E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas,

...deixando um rastro de poemas

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 21/06/2013
Reeditado em 21/06/2013
Código do texto: T4352632
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