fausto

Desceu ela do mar

E veio á praia,

E meu rosto iluminou-se

De sua brancura

E nela eu me tornei

Pólvora e loucura

Nasceu assim

do imenso claro, o entrave

O homem que ama e se cala

E desse riacho crasso

desse torpor,

de argila forte de aço

de planura

formou-se na pedra

a base envergada passo

que me é o chão de quem

tem: o coração fornido

e fausto

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 21/06/2013
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