Depois do ato feito, do riso frouxo, eu solto o laço, aperto o passo, limpo o rosto, envergo a máscara, engulo o choro e limpo a lágrima furtiva. E corro para minha cova, deito em minha cama, a luz apagada, a vontade acabada, cai o pano e eu me dano, não rio mais a pulso, por dinheiro, por pão e vinho, agora me escondo e estou sozinho, o circo é a vida e a morte é o descanso.
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 21/06/2013
Reeditado em 19/03/2021
Código do texto: T4351275
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.