O POEMA
O poema que sai
é sôfrego
como o suor;
não vem banal,
como bola de cuspe.
O poema que sai
é criativo
como um beijo;
não leviano,
como um agarrão.
O poema que sai
é livre
como o amor;
não limitado
como a paixão.
O poema que sai
é doce
é bom
é para você
que o lê.
27 de Setembro de 1989