Do Amanhecer a Pureza de um Amor Sublime

Amanhecida a flor da vida

nesse jardim auspicioso

e um redolente sopro novo

a refrescar a face crua

a me olhar como alma nua

observando as batalhas

a ferro e fogo nessa mortalha

que invade e transmuda o ser.

Amanhecida a ignota poesia

e, entrelinhas o meu segredo

que oculta todos os medo

de encarar a face do sol

que transparece no arrebol

e, na aurora o pensamento

observado em cru momento

e, disposto em letras das estrelas.

Amanhecido o doce orvalho

d’onde cessa a sede de uma pétala

em suas cores tão repletas

da mãos divinas arquitetônicas

e a natureza em toda a pompa

então revela nata sabedoria

e se desfaz na noite fria

de um pesadelo já despertado.

Amanhecido então os versos meus

tão puros que serão os seus anseios

e os meus desejos a se misturarem

no beijo azul de um firmamento

e, a sensação vem contemplar

em sua tez augusta e velutínea

d’onde desabrocham todas as rimas

d’onde germinam as semente do amor.

Agora é a dor que amanhece

e na sua olência se arrefece

então me conforto em seu carinho

e, meus devaneios se perdem na distância que nos separa

e assim meu coração dispara

e para, e jaz como outrora;

então no peito ele se demora

aguardando novamente te tocar.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 20/06/2013
Código do texto: T4350188
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