Palavras.
Não houve resposta, nunca houve.
O vendo agita as flores e o lado de fora
Em algum lugar, em qualquer fuso será a hora certa.
Palavras vão tropeçando em suas rimas.
Janela, por do sol. Ele vai, e foi.
Nunca houve pergunta. Nunca houve.
Rosas espalhem-se pelo chão. Vermelho, desejos.
Segredo.
Sonhos, soltos e partindo. Bater de asas.
Não é hora? Não é pra agora?
Joelhos dobram-se, luzes brancas, vazamento sem fim.
Água, mar, lágrima e cachoeira.
Domingo, quarta, sexta-feira, cruzamos todos. Todos, e seguimos.
Silhueta, escuridão e pouca luz. Velas.
Toda esquina, um pedaço. E não encaixo.
Palavras vêm pela contramão.
Lençóis brancos, gentileza. Um olhar-se adentro.
Um perder-se mais.