SEMPRE SERÁ OUTONO...
Sombras descem da serrania
e avultam sobre os vales...
Cingem essa tarde fria
cheia de sons e de talhes...
Tamanha paz
e tão grande harmonia
q’ o sopro do vento trás
com um olor que anestesia!...
Não preciso nada dizer;
Só silêncio sem porfia
Reina no entardecer
Ah! Parar o tempo... queria...
Nessa tarde... no abandono,
em minhas cercanias...
Sempre será outono
em minh’alma vazia...
( Imagem google)