INTERVALO
Entre uma corrida e outra,
Tantas histórias se perderam.
Meu pequeno espaço ilusório
Onde a dor preencheu,
Por horas vazias...
E as alegrias, de tão banais,
Certamente não existiram.
Tudo pela busca da eternidade
Que só vive até ao intervalo,
Antes do último.
O próximo salto, tudo finda.
Não nos seguramos porque
Não encontramos onde.
Tudo se apaga como brasa
E já não pulamos diante das cinzas.
Verônica Aroucha
31/MARÇO/2007