Elisa Lucinda
Elisa Lucinda
Portrait:Elisa Lucinda
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
O sorriso largo,
sorriso de barco,
cada sobrancelha, um arco
a pairar acima de cada íris
plena de pedacinhos
de singular murano:
olhar de chafaris
a derramar
um entorno de beleza.
A voz tem parceria
com a dos passarinhos.
-O porte, da deusa Ísis ,
feminina e forte.
Humana a expressar o Humano.
Reinventa a significância da Poesia:
ela própria é toda vestida de versos ,
poetisa, cantante,atriz:
traz o porte atávico
de suas ancestrais,
dentro de si, uma caudal
de múlitplos universos.
Contar, cantar, apontar
com dedo acusatório,
com mãos de oferenda,
com coração de pura renda,
o real e o premonitório,
a comédia e a tragédia,
tom rouco e sensual
na fala em adjutório
a somar, permutar, inovar...
Nada de rotinas fracas
para seu olhar perscrutador:
no todo - dia,talheres de prata
num banquete indagador:
colheres, garfos e facas
senhora de seu senhor,
o Tempo-que se curva
à excelência dessa mulata
feita de rosas "Príncipe Negro"
frementes ao vento invasor.
Publicado por clevane pessoa de araújo em 02/04/2007 às 12h23
Mais sobre a poetisa e atriz, em:
http://www.clevanepessoa.net/blog.php
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Página atualizada em 02.04.07 12:40
Elisa Lucinda
Portrait:Elisa Lucinda
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
O sorriso largo,
sorriso de barco,
cada sobrancelha, um arco
a pairar acima de cada íris
plena de pedacinhos
de singular murano:
olhar de chafaris
a derramar
um entorno de beleza.
A voz tem parceria
com a dos passarinhos.
-O porte, da deusa Ísis ,
feminina e forte.
Humana a expressar o Humano.
Reinventa a significância da Poesia:
ela própria é toda vestida de versos ,
poetisa, cantante,atriz:
traz o porte atávico
de suas ancestrais,
dentro de si, uma caudal
de múlitplos universos.
Contar, cantar, apontar
com dedo acusatório,
com mãos de oferenda,
com coração de pura renda,
o real e o premonitório,
a comédia e a tragédia,
tom rouco e sensual
na fala em adjutório
a somar, permutar, inovar...
Nada de rotinas fracas
para seu olhar perscrutador:
no todo - dia,talheres de prata
num banquete indagador:
colheres, garfos e facas
senhora de seu senhor,
o Tempo-que se curva
à excelência dessa mulata
feita de rosas "Príncipe Negro"
frementes ao vento invasor.
Publicado por clevane pessoa de araújo em 02/04/2007 às 12h23
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