Encontros
Quando o verde da terra
Encontra o azul do céu
Pequeninos, finitos, olhamos
Nos olhos a infinidade
Dos mistérios da vida.
E surpresos na afinidade
Dois corações se olham
Se tocam
Enlaçados em um redemoinho musical
De sonhos que somos
Ou talvez seremos.
O reto do tu
Abraça o oblíquo de mim
E como o furacão das asas de uma borboleta
Estremece o incerto do fim.