Com afeto
Fiz teu doce predileto.
Acarinho o meu ventre,
abrigo de nosso feto.
O quebra-cabeça que
começaste, repousa sobre a mesa incompleto.
Decorei o alfabeto em obscuro dialeto.
Numa caixa, guardei teus objetos.
Ainda não é concreto, mas
teu filho dileto, manifesta o
desejo de ser arquiteto.
Não é decreto, é projeto ter você por perto
por isso todos os dias faço o mesmo trajeto,
aguardando tua volta ao nosso teto.
17/VI/13