'Inegável querer
O meu olhar reluta... quer ver além... sei.
Faz sentido talvez essa vontade
Como esquecer o quanto contigo sonhei.
Quis em tua vida, ser o que não pude.
Acreditei no que o meu coração via.
Ressucitada dor, faz o meu mundo rude.
Agora horizonte tão próximo e tão perdido.
Desejos acesos, sorrisos mortos, mortos.
Que fala, nada mais traduz... sem sentido.
Aquieta o calor que inflama d'um dito amor.
Aqui dentro não morre esse querer profundo.
Um querer sem brilho. Sem delírio nessa cinza cor.
A solidão calada, vem, machuca e ensina-me
o caminho desse súbito desamor, mostrando-me
a quantas anda essa alma sem rumo.
Banhada de lágrimas
já nem reconheço quem eu sou.
......
Há sempre um pouco de adeus a nós mesmas,
Em cada poesia.
-Liduina do Nascimento
O meu olhar reluta... quer ver além... sei.
Faz sentido talvez essa vontade
Como esquecer o quanto contigo sonhei.
Quis em tua vida, ser o que não pude.
Acreditei no que o meu coração via.
Ressucitada dor, faz o meu mundo rude.
Agora horizonte tão próximo e tão perdido.
Desejos acesos, sorrisos mortos, mortos.
Que fala, nada mais traduz... sem sentido.
Aquieta o calor que inflama d'um dito amor.
Aqui dentro não morre esse querer profundo.
Um querer sem brilho. Sem delírio nessa cinza cor.
A solidão calada, vem, machuca e ensina-me
o caminho desse súbito desamor, mostrando-me
a quantas anda essa alma sem rumo.
Banhada de lágrimas
já nem reconheço quem eu sou.
......
Há sempre um pouco de adeus a nós mesmas,
Em cada poesia.
-Liduina do Nascimento