O SONO

Os olhos pesam sobre uma saudade

Que me rouba o travesseiro

Já não consigo racionalizar nenhum verso

Tudo é embebido de sono

É tão controverso

É o avesso do reverso

O inverso do chá da lucidez

Entrego o meu corpo

A um leito perfumado com o cheiro dela

O aroma da embriaguês

E minha alma?

Esta permanece acordada

Solta numa pseudo liberdade

Caminhando no bazar dos sonhos saltitantes

Que ao fechar-lhes as portas

Pulam felizes pela janela

Rumo à felicidade.

JOÃONINGUÉM
Enviado por JOÃONINGUÉM em 16/06/2013
Reeditado em 16/06/2013
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