Um verso muito triste ...


Tanto te quis! E tanto ainda quero.
E nesse querer, meu amor!
Das verdades que de ti, não tive...
Nem um fio de esperança restou.
Já não consigo guardar qualquer alegria
Somente a louca procura
encontrando o nada... nesse verso triste.
Esse mesmo que viva me mantém,
Também uma única certeza;
Não sendo tua,
Não serei de mais ninguém.
Saudade
 
 Falava de tristeza e saudade, mas ainda não sabia. 
 - Hoje eu sei...
 A saudade, é assim, torna a vida sem graça,
 E a gente se sente no fim, em qualquer estrada...
 A saudade,
 Ausência, sem aceitação, dor e desilusão.
 É a música que silenciou,
 A poesia morreu, não é a mesma... nem eu.
 Saudade é como um abismo, sem
 as cores deixadas pelo que restou de sol.
 De tanta tristeza, em minha alma, tudo desbotou.
 Dia, tardes e noites frias, apagadas.
 Fugiu-me toda a vontade de sorrir...
 Eu nunca irei esquecer, mas tento sobreviver.
 Coleciono sorrisos de fotografias antigas,
 É preciso viver mesmo que nada seja igual,
 Encontrar alguma razão para festejar.
 Essas conversas todas tão sem sentido,
 A alegria da rua é artificial, vontade de desistir.
 Se eu soubesse que o tempo em nós, findaria
 Se eu pudesse te olhar ainda nos olhos
 Teria dito o quanto é importante... Ah eu teria!
 O que emudeceu para sempre, não adianta.
 Se eu pudesse fazer voltar o tempo
 Antes de tudo findar
 Eu tomaria as tuas mãos
 E te diria do meu amor, apenas com um olhar.

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Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 15/06/2013
Reeditado em 09/05/2016
Código do texto: T4343548
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