ensaio de um nada
morre em mim a música das tardes
e os teus cabelos macios
porque aquietas as ruas como um lobo que uiva
pela sombra que foge.
espalha a calma ao redor,
como se fosses tu... bêbado em me esquecer
leva essa desordem daqui... que não quero mais
deixe a noite solta no curral
e minha alma d’água, tão líquida quanto à lágrima
... lavar como chuva colada à tua boca, a vida.
Que é outra.