O poeta e a inspiração
São flores abertas
A espera do orvalho.
Abrem-se redimidas
No soluçar das noites.
Canções brotam ao vê-las
Suplicando, um toque
Um afago, um pedido.
São flores abertas
A espera do orvalho.
Buscá-a nos azuis celestiais!
Buscá-a nos olhares sequiosos!
Buscá-a nas horas frias de espera!
No crepúsculo da primavera e no
Alvorecer do inverno!
São flores abertas
A espera do orvalho!