O medo
De onde surge o medo?
Será que nas costas?
Será que na ponta de cada dedo?
A sensibilidade não me mostra
Se um arrepio em mim encosta
Tento abraçar-me forte
Minha espinha fica decomposta
Meus pés agora seguem sem norte
O tremor no corpo é intenso
Sinto nele turbilhões de espasmos
Tudo nele parece ser imenso
No fundo do medo há um pleonasmo