O medo

De onde surge o medo?

Será que nas costas?

Será que na ponta de cada dedo?

A sensibilidade não me mostra

Se um arrepio em mim encosta

Tento abraçar-me forte

Minha espinha fica decomposta

Meus pés agora seguem sem norte

O tremor no corpo é intenso

Sinto nele turbilhões de espasmos

Tudo nele parece ser imenso

No fundo do medo há um pleonasmo

Magalhães da Silva
Enviado por Magalhães da Silva em 14/06/2013
Código do texto: T4341472
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