HOMENAGEM
Ao meu avô, Ângelo Granconato
A terra
onde nasceu meu avô
o recebeu como lavrador.
E ele cuidou dela:
arou, semeou, fortificou,
seja com pás, enxadas
ou com as mãos.
Cuidou, amou
essa terra onde se criou.
E afora, na sua última hora
ela lhe presta uma homenagem:
não o engole, mas serve
de leito frio,
esta que sempre
teve o calor
de suas mãos.
19 de Setembro de 1989