Desequilíbrio

O alimento germinava da semente
a semente transforma-se em trigo.

O pão tornava-se banquete.
Alegrias de todas as manhãs.
Agora tão distante.

A mesa virou, a fartura cessou.
A tempestade fez destroços
remexendo os escombros.

Restou um contrito amor, esquecido
por entre a poeira.
E uma sobrevivente só.

Na tristeza perdeu a sua visão
seguiu cega,  sem sementes...  conformada,
não se pode ter tudo nessa vida.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 14/06/2013
Reeditado em 13/05/2016
Código do texto: T4341133
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