MINHA POESIA
A minha poesia é tão simples e sem força!
Não abala mais que o próprio coração.
A minha poesia não vai além do sim ou do não.
Ela nem derrete as geleiras, nem faz tremular as estrelas,
que muitos param para vê-las.
A minha poesia é crua,
nua como a lua,
leve e solta,
vai e volta
como uma borboleta preta nas paredes do mundo.
A minha poesia não tem fundo,
está na superfície, ali, lambendo a beira da praia,
os contornos dos morros e, no rio, as arraias.
A minha poesia anda pelo chão,
pisa lacraias,
incomoda os sem noção
e para estes dá as costas sem respostas.
A minha poesia não se demora,
ela é do aqui e do agora,
sem esquecer o passado.
A minha poesia é o meu grito oculto num verso em mudez
que transcende o universo do meu corpo e alma em plena nudez.
A minha poesia não está sozinha.
Silenciosa ela se avizinha
E, discretame, assim,
quando o meu Eu, em mim,
se aquieta habitando o poeta.
_________
Vale especial destaque o poema de Sônia Villarinho a mim dedicado. Sinto-me honrosamente agraciado, querida poeta.
Contexto a tua fala!
Tua poesia é, com certeza,
Tua maior fortaleza.
Muitos corações abala
E a outros tantos ensina!
Borboleta pequenina
De asinhas multicores
Que voa por entre as flores
Volita na imensidão
É tua voz na multidão
Às vezes ela é colo
Na hora que fazes solo
Pode nascer do teu peito
Mas tu não tens o direito
De rclamar autoria
Vagar sem direção
Pertence ao coração
Que lhe ofertar moradia
Assim é tua poesia.
______
A minha poesia é tão simples e sem força!
Não abala mais que o próprio coração.
A minha poesia não vai além do sim ou do não.
Ela nem derrete as geleiras, nem faz tremular as estrelas,
que muitos param para vê-las.
A minha poesia é crua,
nua como a lua,
leve e solta,
vai e volta
como uma borboleta preta nas paredes do mundo.
A minha poesia não tem fundo,
está na superfície, ali, lambendo a beira da praia,
os contornos dos morros e, no rio, as arraias.
A minha poesia anda pelo chão,
pisa lacraias,
incomoda os sem noção
e para estes dá as costas sem respostas.
A minha poesia não se demora,
ela é do aqui e do agora,
sem esquecer o passado.
A minha poesia é o meu grito oculto num verso em mudez
que transcende o universo do meu corpo e alma em plena nudez.
A minha poesia não está sozinha.
Silenciosa ela se avizinha
E, discretame, assim,
quando o meu Eu, em mim,
se aquieta habitando o poeta.
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Vale especial destaque o poema de Sônia Villarinho a mim dedicado. Sinto-me honrosamente agraciado, querida poeta.
Contexto a tua fala!
Tua poesia é, com certeza,
Tua maior fortaleza.
Muitos corações abala
E a outros tantos ensina!
Borboleta pequenina
De asinhas multicores
Que voa por entre as flores
Volita na imensidão
É tua voz na multidão
Às vezes ela é colo
Na hora que fazes solo
Pode nascer do teu peito
Mas tu não tens o direito
De rclamar autoria
Vagar sem direção
Pertence ao coração
Que lhe ofertar moradia
Assim é tua poesia.
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