Tejo
 
Tuas águas se movem para o mar
E já levaram tantas naus lusitanas
Aos confins do desconhecido conquistar
Por longas noites, meses e semanas
 
Tejo, que me viu passear
Em dias chuvosos há alguns anos
Por ti passei querendo afogar
Minhas culpas e tantos desenganos
 
Tejo, que da poesia é pilar
Como a musa virgem e puritana
Que um dia tentei arrebatar
 
Num soneto que da minha alma emana
Mas que não consegui terminar
Antes de tu, Tejo, desaguar no oceano...



Do livro: Folhetins - poemas, crônicas e afins

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José Benício
Enviado por José Benício em 12/06/2013
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