POESIA
És onipresente
Em todo o universo - panteísta.
Da raiz ao fruto,
Do ventre da mãe à sepultura.
És dócil, tempestuosa,
Profana e divina
No sentir dos embriagados.
Com a razão, ninguém vai te compreender
Somente sentirá tua magia
O peito de um louco solitário
Ou a boca de quem te pronuncia.
Por isso és acalanto
Refúgio dos solitários,
És sorriso e pranto
De quem te sente.
Estase e dor,
Culpada e inocente.
Serás cantada eternamente
Ao mesmo tempo em todos os lugares.
Tempestade e calmaria,
Resumindo-te - POESIA.