POESIA

És onipresente

Em todo o universo - panteísta.

Da raiz ao fruto,

Do ventre da mãe à sepultura.

És dócil, tempestuosa,

Profana e divina

No sentir dos embriagados.

Com a razão, ninguém vai te compreender

Somente sentirá tua magia

O peito de um louco solitário

Ou a boca de quem te pronuncia.

Por isso és acalanto

Refúgio dos solitários,

És sorriso e pranto

De quem te sente.

Estase e dor,

Culpada e inocente.

Serás cantada eternamente

Ao mesmo tempo em todos os lugares.

Tempestade e calmaria,

Resumindo-te - POESIA.

Dilson Gimba
Enviado por Dilson Gimba em 12/06/2013
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