A conquista é rendição.

Conquistou, tirou o ar,

Roubou suspiros e o chão.

Devolveu o brilho ao olhar,

Tomou rimas, o coração

E a poesia que se rendeu!

E os escritos ali no teto

Construídos com o alegre sorrir,

Versados sem estilo para seguir,

Compassando a doce lembrança

Que batiza cada poesia.

O gesto delicado,

O sorriso único,

O modo de agir,

O jeito de falar,

O abraço em alma,

Alma a devorar

O simples viver...

E assim voltou a sorrir,

E assim voltou a existir,

E assim pulsou diferente,

E assim nem se entende,

E assim, dias esperando,

E assim, dias sonhando:

O coração não é mais teu.

E por ali estava,

E por ali, pensava:

Amar essa pequena fez o perder,

Amando essa menina houve descoberta:

Amar essa mulher é o motivo de viver.

(Amar foi o motivo de nascer).

A conquista é se render,

Rendição é achar o amor.

Com todo sentimento na mão,

Sorrindo com os olhos pra dizer:

“Trouxe um poema e uma flor,

E junto deles o meu coração.”

Embrulhados em meu viver,

E rendidos em minha poesia.

(o texto é inspirado em um outro escrito que li há muito tempo nesse recanto, o verso entre aspas é uma adaptação e lembrança da época em que tive o prazer de deitar meus olhos nas linhas inspiradoras. Não recordo o autor, mas fica aqui o muito obrigado!)

Wallace Urzais (Wallace Pereira)
Enviado por Wallace Urzais (Wallace Pereira) em 11/06/2013
Reeditado em 11/06/2013
Código do texto: T4336918
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