A conquista é rendição.
Conquistou, tirou o ar,
Roubou suspiros e o chão.
Devolveu o brilho ao olhar,
Tomou rimas, o coração
E a poesia que se rendeu!
E os escritos ali no teto
Construídos com o alegre sorrir,
Versados sem estilo para seguir,
Compassando a doce lembrança
Que batiza cada poesia.
O gesto delicado,
O sorriso único,
O modo de agir,
O jeito de falar,
O abraço em alma,
Alma a devorar
O simples viver...
E assim voltou a sorrir,
E assim voltou a existir,
E assim pulsou diferente,
E assim nem se entende,
E assim, dias esperando,
E assim, dias sonhando:
O coração não é mais teu.
E por ali estava,
E por ali, pensava:
Amar essa pequena fez o perder,
Amando essa menina houve descoberta:
Amar essa mulher é o motivo de viver.
(Amar foi o motivo de nascer).
A conquista é se render,
Rendição é achar o amor.
Com todo sentimento na mão,
Sorrindo com os olhos pra dizer:
“Trouxe um poema e uma flor,
E junto deles o meu coração.”
Embrulhados em meu viver,
E rendidos em minha poesia.
(o texto é inspirado em um outro escrito que li há muito tempo nesse recanto, o verso entre aspas é uma adaptação e lembrança da época em que tive o prazer de deitar meus olhos nas linhas inspiradoras. Não recordo o autor, mas fica aqui o muito obrigado!)