A jia
A jia age
Como se nada houvesse!
E há?
O a é simplesmente letra perdida
Entre consoantes distraídas
E existe apenas, por encontrar uma letra muda
Que silencia para outro falar
Tudo muda, quando desapercebidamente alguém vê o que rege
E esse, quem quer que seja
Quer que você esteja, veja... na peleja
O mundo imundo no fundo é...
Apenas é... Ou pode ser...
Sem se confundir com o eu, ou eus...
O elo que os une é frágil
Com o brio único
De um rio que não se lamenta
Brinca com as letras que se unem e agem, regando a vida
Por um fio de chuva linda
Palavras, meras palavras... de uma jia distraída
Que, num instante supremo coaxa na lagoa...
Á toa... voa e entoa seu canto para a madrugada...