Segregar uma pessoa

É separá-la em partes

É desmanchar o contexto eliminado o que acreditam ser dispensáveis

Desmontar um conjunto é estragar uma estrutura

Que desequilibra o que outrora estava em pé

Permitir isso é anular-se

É perder galhos importantes que compõem uma raiz

Modificando assim sua florada

Que perde suas estações

Desrespeita sua natureza

Permitir essas mutilações leva as limitações

Que impossibilitam a vida o legado

Não existe valor para tal perda

Não há moeda de troca que se equivale a tamanha perda

Uma pessoa é composta é indivisível

Sua beleza está no todo mesmo que esse seja valioso apenas para ela!...

... Estaremos segregados na noite que no seu pernoite se cala no silêncio

Para gritar a sua necessidade de querer ser o que realmente é.

Se esconde nas palavras que segregam mais agrega com frases gerando a sua própria emoção,

Querendo selecionar o que se pensa para não falar no momento de tua tentação.

Escolhendo o que se diz,

Não o que se quis.

Por isso quando escreve surge a sua libertação,

Sem escolher a quem dita as regras;

Portanto vai saindo sem pretensão para ser e nem tremer do que vem da

Oculta certeza de estremecer a incerteza de viver a sua segregação.

Vá em frente!

Se não faz,

Mas escreve o que é capaz!...

E soa bem alto o seu grito contra os que segregam a nossa libertação.

Poty e Rosa