Entra-se
Deixa-se e voa
Para que, desapegada,
Contorne em teu eixo.
Não pratico desleixo,
Não me zango, nem me queixo.
Deixo.
É diferente cada ver.
Não fique de toa
Assim parada, amparada.
Conforme em teu sentido
O tempo que tem tido,
Não reclame do intrometido
Fétido.
Para sempre cadáver.
Não basta ser livre
Afasta e liberte em si
Todos os tons,
Notas sem dó.