Deusa Poesia
O poetismo cronico me invade
Sem pedir licença nem passagem,
apenas invade-me
Atacando minhas últiimas reservas
Extraindo-me dores, sonhos e amores.
Arranho a cortina dos sonhos e calo,
felino afago
Sutil fantasia que em mim transforma-se em poesia
Inquieto-me. Sou misero mortal num semi-deus encorpado
Pela tua inspiração Deusa magistral e esplendorosa
Que me atinges em cheio num tiro de prosas
E do peito me brota o novo ser de mim gerado
Como um grão seco que germina forçado
E trona-se arbusto frondoso e admirado
Pertenço, observo calado este sonho alado,
de ponto e "ís" de sombras e nada
Nada de mais,
És apenas o poetismo que teima em habitar em mim
Então abro as asas, as portas e digo: entra!
Refugia-te em mim oh nômade perfeito
E nunca mais deixe-me, por que entendi que a te pertenço...
...FATO
(Jin Oliveira & Olliver Brasil)
Araci-Ba/ Feira de Santana-Ba
(Estávamos nós, numa conversas dessas de bate-papo pelo face,falando sobre arte, poesia e tudo mais. Quando então
Olliver - Jin, vamos compor alguma coisa junto agora, falo uma frase e você outra. Vamos ver o que vai sair
Jin- Claro, vamos lá.
A primeira frase é dele a segunda a minha e por ai assim.
Eis que nasceu essa poesia que aqui vos apresento: Deusa Poesia)