Ninguém morre de amor, por isso eu não morri.
Tony Bahia.
Trecho da canção "Bolero", gravada por Joanna
Nascente - disco de estréia - 1979.
Quase mudo
Para "Mio cuore, DalvaLucia"
Se ouvires minhas penas
Ó direis ouvir estrelas
Entre flores de açucena
Mal posso ouvir,
Nem posso vê-las...
...Sou um canto de esperança
Quase mudo de lamento
Tua voz quase doce lembrança
Guardo em mim o meu tormento...
E os teus versos, onde escondes?
Embaixo do travesseiro?
Maldito travesseiro,
que rouba Tu de mim...
A espera é tão doída
Tão doida é a espera
Onde estás vagabundo?
Perdido no mundo?...
Ou se encontras no horizonte
Escondido atrás dos montes
Onde não enxergo....
Estou cego!
Guardo teu retrato
Nos jardins do meu teatro...
Mudo: Fecham-se cortinas
Telhado sem telhas...
...Teto sem telhados...
Descortina meu pranto...
Choro abafado
Quase mudo e gritante
Por instantes morro
Saudade do que fostes antes...
Socorro...
...Sou o uivo de um lobo
Urrando pela vida...
...Na mata perdido
E quero tudo de novo
Tudo não esquecido...
Dá-me vida e amores
Antes que derreta em dores..
Como tocar-te se não sobreviveste...
Em que canto escondesde
Teus lábios de mel!
...Dá-me beijo longo e profundo
Para que morra no mundo
Em êstase, nos céus...
Nem sei como sobrevivo
Sem teus véus...
Das minhas mãos quando partiste...
Fizeste segredo...
...Escorregando pelos meus dedos...
"Sou Tua prisioneira"
Não esqueça
Ata-me
Mata-me
Resuscita-me"
Antes que enlouqueça.
Tony Bahi@.