Outra vez

Por toda estrada que passo

Vejo pessoas estranhas

Bebericando doses fortes

E eternas de paixão;

Rosas que brilham em tom de respeito

Dançam com vestidos brancos,

Alguns com tons de vermelho,

Celebrando a ausência do mal;

E outra vez vem eu passar por estradas tortas,

Aguardando a hora passar,

Olhando as mesmas pessoas

E as pessoas olham para mim;

E outra vez, e outra vez.

Repito isso tantas e tantas vezes

Que já nem sei o que pensar;

Adeus amor tenho que lhe abandonar

Foi um sonho ótimo, mas é hora de acordar.

E outra vez pela mesma estrada torta passar.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 09/06/2013
Reeditado em 11/06/2013
Código do texto: T4333336
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.