Selvagens
De mãos atadas se rendem a nossos pés
Tudo o que não queremos
Sem dor nem perdão
Sem nenhuma ilusão
O tempo passa para aqueles
Que tem coração indeciso
Para aqueles amores
Amores não correspondidos
Aos amantes da malícia
Resta o consolo como preço de seus próprios pecados
Vãos pecadores de sua língua
Homens de projeções de seus defeitos no próximo
Atrás da desconfiança
Há a criança que viveu a dúvida
Que o inferno seja morada
De quem o merece, quem saberá?