Selvagens

De mãos atadas se rendem a nossos pés

Tudo o que não queremos

Sem dor nem perdão

Sem nenhuma ilusão

O tempo passa para aqueles

Que tem coração indeciso

Para aqueles amores

Amores não correspondidos

Aos amantes da malícia

Resta o consolo como preço de seus próprios pecados

Vãos pecadores de sua língua

Homens de projeções de seus defeitos no próximo

Atrás da desconfiança

Há a criança que viveu a dúvida

Que o inferno seja morada

De quem o merece, quem saberá?

Fernanda Bastos
Enviado por Fernanda Bastos em 09/06/2013
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