Aprendizes da arte

Sei que não canto a boa música

E nem que pinto a bela arte,

Mas é coisa de rua, d'um pobre

Coração que sofre e sente à parte.

É face livre da maquiagem;

Sutileza de flor nascendo

E pureza de criança crescendo.

É inspiração que nos visita de passagem.

Giz no chão cria história, a

memória de vidas de outrora

E roupa em trapos rasgada

Faz modelo a "vil" empregada.

À criança traz esperanças,

Ao velho, lembranças...

Pára! É feito Arte, e desta

Que a vida busca semelhanças.

É ousadia que vira poesia, plenitude

Em plena anarquia; E aos cinzas,

Tudo cria tanto e eu não crio nada!

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Aos tantos que apenas veem arte em Marte! rsrsrsrs!

Daniel Reis
Enviado por Daniel Reis em 09/06/2013
Reeditado em 06/08/2013
Código do texto: T4332888
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