Aprendizes da arte
Sei que não canto a boa música
E nem que pinto a bela arte,
Mas é coisa de rua, d'um pobre
Coração que sofre e sente à parte.
É face livre da maquiagem;
Sutileza de flor nascendo
E pureza de criança crescendo.
É inspiração que nos visita de passagem.
Giz no chão cria história, a
memória de vidas de outrora
E roupa em trapos rasgada
Faz modelo a "vil" empregada.
À criança traz esperanças,
Ao velho, lembranças...
Pára! É feito Arte, e desta
Que a vida busca semelhanças.
É ousadia que vira poesia, plenitude
Em plena anarquia; E aos cinzas,
Tudo cria tanto e eu não crio nada!
—————
Aos tantos que apenas veem arte em Marte! rsrsrsrs!