Incontáveis Horas

As horas teimam em não passar.

A ansiedade também.

O desejo do seu telefonema, da sua voz

Tornam-se cada vez mais perturbadores.

Não deveriam, mas perturbam.

Perturbam, confundem.

Fazem com que eu me pergunte inúmeras coisas.

Seremos reais um para o outro?

Seremos especiais, também?

Ou somente sopro de vento?

Posso enlouquecer, desse jeito.

Tentando decifrar esse meu pensar

Incontáveis vezes.

Posso, seriamente.

Você me roubou o juízo,

E depois fico eu

Com essa cara de bolacha Trakinas

Não me reconhecendo...

Não me sentindo toda minha,

Como sempre foi!

Você perturba meu cérebro,

E depois a ansiedade me consome.

As horas, intermináveis,

Parecem companheiras da ansiedade.

Companheiras inseparáveis.

Ah! Como pode isso?

Como pode ser assim?

Sem juízo!

E sem paciência!

Mas você não dá sinal de vida...

Não me diz se também fica assim, pensativo.

Como faço para ser mais paciente?

Talvez se você vier aqui,

Com seu jeitinho de encantar,

Eu me acalme...

E lhe faça a pessoa mais sorridente do mundo...

O que acha?

HELOISA ARMANNI
Enviado por HELOISA ARMANNI em 08/06/2013
Código do texto: T4331326
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