Jardins da vida
Fecho os olhos com tramelas
E a solidão que mora em mim
Sonhos trancados nas janelas
Dos meus horizontes sem fim...
Quem me dera ouvir estrelas
Apenas uma palavra eu queria
Mas só me autorizam vê-las
Quando a noite finda o dia...
Tudo é efêmero feito despedida
Basta olhar, a rosa murchando
Nos poros da pele carcomida...
...Nos jardins verdes e entristecidos
Na alma azul dos poetas suicidas...
...Pétalas enrugando, os jardins da vida.
Tony Bahi@.