QUEM SABE, OUTRA VEZ

Não vejo o jardim
Nem a flor de jasmim
Que disseram, pra mim
Já é primavera.
Quimera,
Quem dera.
Talvez só assim
O grito não morra
Agente não corra
De medo, de horror.
E lá vou eu, afinal
É apenas fatal
O grito que ouço.
Que louco que sou!
Não há aconchego
E a vida passou
O tempo é eterno
O sonho voou.
Quem sabe, outra vez?
No mesmo jardim,
A flor de jasmim
O cheiro de alecrim.
Eu e você.
Quem sabe, outra vez.

Agamenon Almeida
Enviado por Agamenon Almeida em 31/03/2007
Código do texto: T432946
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