Desvenda-me

Me tens por menina...

Me percebes como um enigma,

que até certo ápice nem eu mesma sei te dizer quem realmente sou

Depende muito do que sinto, do que vejo, do que percebo,

e do que realmente me torno.

Nas horas incertas, no desconcerto dos compassos, nos pulsos e impulsos da vida,

Depende do tempo, do esquecimento, e até mesmo do que ficou e consideravelmente do que não aconteceu

Sou uma fusão de tudo, de amores, de flores, até mesmo de espinhos que a vida encarregou de me te trazer, por escolhas que fiz, por coisas que não quis

Menina, travessa, ás vezes, inconstante, decidida, mas sempre mulher

Mulher que te espreita sob olhares, te chama em pensares

E que aos teus laços quer permanecer

Me tens entre teus braços, em meio a abraços

No calor do teu corpo, no fervor do desejo.

Desejo que passas a fazer parte de mim, te quero assim, simples e meu

Por trocas de olhares, por carinhos trocados, por um desejo sem fim

Tens a mim, simples assim....

Ao final de tudo acabo sendo eu mesma... uma sonhadora....

Pés no chão, mas que não recusa um convite de se lançar em voo.

Voar contigo, ao sabor do perigo, em procura de abrigo

Simplesmente acabo sendo assim, com um mistério no olhar...Um convite a desvendar....Desvenda-me!!!

Marcila Almeida
Enviado por Marcila Almeida em 06/06/2013
Reeditado em 21/06/2013
Código do texto: T4328715
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