ISMÁLIA
(Licença meu poeta simbolista, Alphonsus de Guimaraens)
Quando Ismália enlouqueceu
Estava atada ao meu laço
A torre que imaginava
Eram de fato os meus braços
Que a apertava com força
E brotavam luas de aço
Daquele céu dos desejos
Daquele mar em pedaços
Dessa torre não se jogou
Sua alma quase rachou
Em tremores, volúpia e cansaço.