ISMÁLIA

(Licença meu poeta simbolista, Alphonsus de Guimaraens)

Quando Ismália enlouqueceu

Estava atada ao meu laço

A torre que imaginava

Eram de fato os meus braços

Que a apertava com força

E brotavam luas de aço

Daquele céu dos desejos

Daquele mar em pedaços

Dessa torre não se jogou

Sua alma quase rachou

Em tremores, volúpia e cansaço.

JOÃONINGUÉM
Enviado por JOÃONINGUÉM em 05/06/2013
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