Minhas Vindas
Voltei apenas para dizer-te algo.
Romântico talvez,
Ou quem sabe da insidia
Dos nossos antigos Poetas ?
Da lucides de nossos atos
Ou dá memória de um bravo,
Que clama por reconhecimento.
Voltei pra lamentar o que de fato não fiz.
Por omissão ou covardia.
E teimosamente exigir de mim mesma,
O que devesse fazer por mim.
Deixo a você, um pouco de tudo.
Um tanto de nada
Sem nada temer !
Para que nada se extinga
Nossos valores sublimes
Conservadores,
Ou quem sabe acovardados ?..
Por tudo isso voltei, e voltarei sempre.
Simplesmente expandindo-me,
No fundo e a tempo, tudo o que posso.
Meu lado docilmente literário
Para ler e recordar em tempos,
E a tempo tudo o que posso deixá-lo.
No momento de dizer-te definitivamente adeus !
Voltarei sempre. Todos os dias,
Em que me lembrar a bravura dos seus devaneios
Cometido em um ato impetuoso para mostrar-se superior.
Continuarei voltando, até que cesse em mim
Todas as palavras em que possa descrever seus atos,
Cometido contra mim em nome do amor. Aquele amor
Que me jurastes. Mas compartilhastes não tão somente comigo.
E quem sabe com quantas mais ?
Ainda voltarei outras vezes.
Até ver apagar sua insolência,
E brotar seu lado Tangível, afável.
E eu sentir que minhas vindas não foram em vão.
Ai, sim. Me despedirei para deixá-lo a sós,
Com meu adeus, e sua solidão AMOR.