Muro de Berlim
A minha alma que era branca
Ficou cinza
E de repente o meu eu ficou nublado
Um sentimento tão ruim rompeu no peito
E devastou meu vilarejo sossegado
Poluiu meu rio de água cristalina
Contaminou meu povo
E derrubou meu estado.
Eu chego apenas nos limites da fronteira
Onde minha mão não pode te tocar
Onde minha voz você não pode ouvir
Onde meus olhos não podem te olhar
Tento pular as cercas
Muro de Berlim
Dentro de mim
Sou armas e revolução
Meu coração
Como um soldado
Vai as ruas
Recrutando muitos
Outros corações.
Sei que você está em algum lugar
E eu sei que nesse solo fincarei bandeira
Eu criarei uma língua oficial
E o descanso vai durar uma tarde inteira.
Sem limites o mundo é tão pequeno
Sem as fronteiras os sentimentos
Livres vagam
E os corações cansados das batalhas
Deitam pesados sobre suas malhas
E com amor e de amor se embriagam...