Muro de Berlim

A minha alma que era branca

Ficou cinza

E de repente o meu eu ficou nublado

Um sentimento tão ruim rompeu no peito

E devastou meu vilarejo sossegado

Poluiu meu rio de água cristalina

Contaminou meu povo

E derrubou meu estado.

Eu chego apenas nos limites da fronteira

Onde minha mão não pode te tocar

Onde minha voz você não pode ouvir

Onde meus olhos não podem te olhar

Tento pular as cercas

Muro de Berlim

Dentro de mim

Sou armas e revolução

Meu coração

Como um soldado

Vai as ruas

Recrutando muitos

Outros corações.

Sei que você está em algum lugar

E eu sei que nesse solo fincarei bandeira

Eu criarei uma língua oficial

E o descanso vai durar uma tarde inteira.

Sem limites o mundo é tão pequeno

Sem as fronteiras os sentimentos

Livres vagam

E os corações cansados das batalhas

Deitam pesados sobre suas malhas

E com amor e de amor se embriagam...

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 04/06/2013
Código do texto: T4325235
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