Nem Plural,nem Gullar

Não sou uma garota ordinária!

Não tenho carne, nem lembranças.

Nem esqueço de meus ossos

Quando se tem asas ,não precisa andar de avião ou pau-de-arara.

Eu sou uma pétala , sem medos, sem herança.

Ninguém conhece meu estilo, Ninguém sabe meu endereço.

Por acaso o acaso saiba o meu destino

A poesia não é rara!

A poesia está em todos os lugares

Nadando em rios, em mares.

Comove quem sente!

Comove quem indaga!

Quem nasceu primeiro?

O poeta ou a poesia?

O poeta! Seco, sozinho, adormecido.

Em sono tiraram uma de suas costelas e nasceu a poesia

Por isso repito:

Não sou uma garota ordinária!

Não sou uma garota comum!

Comum, só o zíper que me fecha.

Somos todas e todos diferentes, Somos todos incomuns.

Somos todos invisíveis, Somos a costela!

Somos a constelação!

Ádyla Maciel
Enviado por Ádyla Maciel em 04/06/2013
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T4325041
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