quanta pobreza meu rapaz
O conto que fecundei
Na noite, O trono de aço e corda
Pela janela,
A vida já feita, morta
Inodora,
(onde anda, Isadora
de perna bonita, palavra torta) que tanto amei, que tanto amei, amei...
Pela janela
amarrado em arame
Que perfuro com prego
E serrote,
A tristeza
Tabu que não deixo
O rio que desço em taboca
O jogo de filtros e malhas
O plebeu que vaga sem sorte,
Eu vi, o tempo sendo visto
Á beira de precipício,
a candeia apagada sem gás,
quanta pobre, meu rapaz!